25 de maio de 2016
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Pouco se trata a obesidade, aponta estudo

Estudo recém publicado demonstra que a obesidade é, provavelmente, a doença menos tratada do mundo. O estudo faz uma análise, nos EUA, de pessoas com indicação clínica de tratamento, demonstrando que apenas 0,7% utiliza algum tipo de medicação. Uma análise por IMC, mostra que 0,2% das pessoas com sobrepeso e comorbidade usam medicação; 0,6% das que têm IMC entre 30 e 35 kg/m2; 0,9%, entre 35 e 40, e apenas 1,3% nos pacientes com mais de 40 de IMC.

Entre os que usam medicação, a maioria é mulher, relativamente jovem e boa parte usa antidepressivos e anti-inflamatórios, sugerindo, pelo menos nos EUA, que a busca de tratamento tem a ver com questões de saúde específicas, como depressão, fibromialgia e osteoartrose.

"Embora claramente a estratégia medicamentosa não funcione para todos os obesos (e nem todos precisem), o número mostrado é muito inferior ao que de fato se beneficiaria e mostra como não podemos fazer qualquer inferência do impacto epidemiológico das medicações (isto é: com tão pouca gente usando, elas não tem nenhuma relevância para se mostrar diferenças na tendência de aumento ou diminuição de obesidade nos países).", considera o endocrinologista, um dos diretores da Abeso, Bruno Halpern.

Segundo o especialista, esses números reforçam a necessidade de preparar melhor os médicos em geral para ver obesidade como doença crônica, cujo tratamento deve ser seriamente considerado. Outra frente que a Abeso trabalha é melhorar o acesso ao tratamento completo da obesidade, e tirar o estigma das medicações para os pacientes, que muitas vezes é fomentado pela imprensa e mídia leiga.

O estudo é aberto >>>
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/osp4.46/abstract

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