02 de setembro de 2021
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Posicionamento conjunto pela tributação das bebidas açucaradas

Seis em cada dez brasileiros adultos estão acima do peso — 25% têm obesidade, ficando então predispostos a outras DCNTs (doenças crônicas não transmissíveis), como o diabetes e a hipertensão arterial.

As evidências apontam que o consumo exagerado de açúcar contribui demais para esse cenário preocupante. E, por sua vez, esse consumo é alavancado pelo hábito de tomar bebidas açucaradas. 

Poucos fazem ideia, mas, entre as crianças brasileiras com obesidade, 10% dos casos são atribuídos ao consumo de bebidas açucaradas. Isso significa nada menos do que 205 mil meninos e meninas com obesidade por causa de refrigerantes, sucos de caixinha e outras bebidas com açúcar adicionado.

Quando olhamos para o sobrepeso, então, estamos falando de 721 mil crianças que se encontram nessa condição em função principalmente do consumo excessivo desses produtos.

Para dar apenas mais um dado, estima-se que o alto consumo de bebidas açucaradas levaria a um aumento de cerca de 5,8 bilhões de dólares nos gastos do Sistema Único de Saúde (SUS).

Por essas e por outras, a Abeso defende, em total consonância com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a adoção de uma tributação específica para essas bebidas. E, ao lado da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia), orquestrou dois  posicionamentos em conjunto com outras 15 importantes sociedades, institutos e associações na área da sociedade. Um deles é pela implementação de medidas regulatórias proibindo a publicidade de alimentos ultraprocessados voltada ao público infantil. 

O segundo posicionamento, assinado nesta semana por todas as entidades, solicita justamente a tributação das bebidas açucaradas com máxima urgência. 

No documento,  que você pode ler na íntegra clicando aqui,  explicamos por que estamos confiantes de que a medida será capaz de reduzir o consumo e proteger em especial a população de baixa renda. Nele, ainda sugerimos o que fazer com os recursos arrecadados: financiar programas de saúde pública que estimulem a alimentação saudável, por exemplo.

As entidades que estão conosco e com a SBEM são:  Aliança de Controle do Tabagismo (ACT); Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE); Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN); Associação Médica Brasileira (AMB); Conselho Federal de Nutrição; Federação Latino-Americana de Obesidade (FLASO); Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC); Instituto Desiderata; Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM); Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD); Sociedade Brasileira de Hepatologia;Sociedade Brasileira de Hipertensão Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP); Todos Juntos contra o Câncer e World Obesity Federation (WOF).

E, claro, contamos também com o seu apoio, inclusive na divulgação desse posicionamento.

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