02 de fevereiro de 2016
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Nova pesquisa aponta que mulheres podem ter mais dificuldade para intervenções para a perda de peso

Pesquisa realizada pela equipe, liderada pelo professor Lora Heisler, do Instituto Rowett de Nutrição e Saúde da University of Aberdeen, agora poderá abrir caminho para o reconhecimento de uma diferença na forma como a obesidade é abordada entre os sexos.

O estudo foi financiado principalmente pelo Wellcome Trust e BBSRC e está publicado na publicação científica Molecular Metabolism.

Os principais cientistas da Universidade de Aberdeen, Universidade de Cambridge e da Universidade de Michigan utilizaram uma espécie de camundongo para descobrir a diferença entre os sexos na perda de peso por diferença de atividade física e gasto energético. Durante o estudo, os pesquisadores foram capazes de transformar camundongos machos obesos, com aumento do apetite e redução da atividade física, em magros e saudáveis. A mesma transformação não ocorreu nos camundongos fêmeas.

"A Organização Mundial da Saúde (OMS) relata taxas mais elevadas de obesidade em mulheres em todo o mundo, alcançando o dobro da prevalência dos homens em algumas partes do mundo", lembra o professor responsável pela pesquisa.

"Atualmente não há nenhuma diferença na forma como a obesidade é tratada em homens e mulheres. No entanto, o que descobrimos é que a parte do cérebro que tem uma influência significativa sobre como usamos as calorias que comemos é moldado de forma diferente em homens e mulheres .

"As células nesta região do cérebro produzem hormônios cerebrais importantes chamados pró-opiomelanocortin (POMC) péptidos que são responsáveis pela regulação nosso apetite, atividade física, gasto de energia e peso corporal.

"Esses neurônios POMC, portanto, podem ser um grande alvo para o tratamento da obesidade e são, de fato, um importante alvo de uma medicação para obesidade usado nos EUA hoje, destacam os cientistas."

A pesquisa descobriu que nem todos os neurônios POMC executam a mesma função Enquanto o subconjunto alvo da medicação para obesidade, lorcaserin, tem influência sobre o apetite em ambos, machos e fêmeas de camundongo, nos machos, este subconjunto tem o benefício adicional de modulação de atividade física, e gasto energético.

Em camundongos fêmeas, essa fonte de peptídeos POMC não modula fortemente a atividade física ou o gasto de energia. Assim, enquanto medicamentos voltadas para esta fonte de peptídeos POMC pode efetivamente reduzir o apetite nas fêmeas, nossa evidência sugere que eles não vão surtir os mesmos efeitos sobre nosso cérebro na área que modula a atividade física e o gasto energético.

As descobertas podem ter implicações para o desenvolvimento de novos medicamentos específicos para cada sexo, afim de que enfrentem mais eficazmente a epidemia de obesidade no futuro.

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