09 de dezembro de 2016
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Custo da obesidade chega a 1,4 trilhão no EUA

O custo total atribuído à obesidade, em 2014, foi tema de um congresso esta semana. O Instituto Milken lançou uma análise econômica rígida sobre os custos da obesidade não tratada. O levantamento apontou que a obesidade custa, à economia dos EUA, 1,4 trilhões de dólares. Tais custos vêm quase inteiramente das complicações que resultam quando a obesidade não é tratada e progride para outras doenças associadas.

O dinheiro gasto em cuidados médicos baseados em evidências para tratar a obesidade em si é insignificante em comparação ao valor gasto (64 bilões de dólares) diretamente pelo paciente em produtos para perda de peso e dieta (que têm pouco impacto em logo prazo.

Na maioria das vezes, os planos de saúde resistem reembolsar ou cobrir os gastos com o cuidado com a obesidade, mas acabam arcando com  enormes somas referentes às complicações da obesidade não tratada.

O relatório Milken oferece algumas excelentes análises econômicas, de autoria de Hugh Waters, da UNC Gillings School of Public Health e traz recomendações. O relatório reconhece a complexidade do problema. Ele recomenda uma ação colaborativa de diversas partes interessadas como extremamente necessária. Mas acaba no clichê do apelo para a "responsabilidade pessoal" de pessoas com obesidade.

A responsabilidade pessoal é um grande fator a ser considerado, mas a maioria dos americanos se esforça para viver de acordo com isso. Alguns fazem isso melhor do que outros. Mas taxas mais elevadas de obesidade não surgiram porque os americanos de repente se tornaram irresponsáveis ​​na década de 1980. E não não serão revertidos dizendo às pessoas que elas são irresponsáveis.

O governo federal deve lançar e apoiar uma campanha contra a obesidade por meio da mídia e outros meios.

Ted Kyle, para o ConscienHealth

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