25 de setembro de 2009
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Coração: os Perigos do Excesso de Peso

Coração: os Perigos do Excesso de Peso
Por Beth Santos

A 27 de setembro se comemora o Dia Mundial do Coração. No Brasil, sabe-se que os problemas cardiovasculares são responsáveis por 31,5% dos óbitos, representando a primeira causa de morte entre a população brasileira. Por isto, a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO) vem alertando a população para o perigo que representam as doenças causadas pelo excesso de peso e a obesidade, fatores de risco para a saúde do coração.

Com o objetivo de chamar a atenção do público sobre as melhores formas de prevenir o surgimento de doenças cardiovasculares, a ABESO lançou este ano a Campanha Nacional de Combate à Obesidade, em parceria com o Instituto Minha Escolha e apoio institucional do laboratório farmacêutico Germed Pharma. A campanha terá seu auge de 11 a 18 de outubro, quando acontece a Semana de Combate à Obesidade, com atividades previstas em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Salvador.

Diminuir o Peso
Os especialistas alertam que o excesso de peso sobrecarrega não somente o coração, mas todo o sistema circulatório, tornando-se a principal causa de aumento da pressão arterial e até mesmo levando ao desenvolvimento de insuficiência cardíaca. Importante alertar também que o excesso de peso aumenta o risco do desenvolvimento de problemas nas artérias coronarianas, quadro que se agrava ainda mais com o tabagismo, o sedentarismo e o excesso de colesterol e triglicérides.

Mas nem tudo está perdido: estudos mostram que mesmo com uma pequena diminuição do peso – algo em torno dos 5 a 10% – é possível diminuir os níveis de colesterol e pressão arterial, reduzindo os riscos das temíveis complicações cardiovasculares. Com mudanças nos hábitos, ou seja, praticando uma atividade física, baixando o estresse e tornando a alimentação mais saudável, se consegue diminuir os riscos de enfarto, derrame, tromboses etc.

O endocrinologista e Presidente da ABESO, Dr. Marcio Mancini, dá conselhos sobre estas mudanças de hábitos: “É preciso uma reeducação alimentar, com orientação de nutricionista, e adequação das atividades físicas”. Segundo ele, quando há doenças associadas e dependendo do grau de obesidade, “pode ser usada medicação e até tratamento cirúrgico”.

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