24 de novembro de 2015
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Obesidade, cheiros e estímulos cerebrais

Um pequeno estudo mostra que crianças obesas podem responder de forma diferente a estímulos relacionados à comida. O estudo ainda preliminar mostrou que certas regiões do cérebro de crianças acima do peso eram ativadas quando em contato com cheiros de certos alimentos. Essas regiões ativadas estão relacionadas a pensamentos recorrentes e comportamentos repetitivos. O mesmo não ocorreu em crianças na faixa de peso considerada normal.

Os resultados foram apresentados nesta terça-feira (24) na Radiological Society of North America's annual meeting, em Chicago.

Os pesquisadores usaram dois tipos de ressonância magnética para comparar os resultados de imagem cerebral de 30 crianças, com idades entre 6 a 10. As crianças foram expostas durante e RM  aos cheiros de chocolate, cebola e também de um não-alimento: acetona diluída.

Metade das crianças tinham IMC normal; e metade era considerada obeso. Quando as crianças com obesidade cheiravam chocolate ou cebola, os pesquisadores viram atividade na parte do cérebro envolvida em decisões impulsivas, não relacionada a atividade na parte do cérebro que controla o impulso de comer. Quando as crianças com IMC normal cheiravam a comida, os pesquisadores viram a atividade em partes do cérebro relacionadas ao prazer regulação, planejamento e processamento emocional ou memória.

As respostas do cérebro em crianças com obesidade foram também muito maiores quando sentiram cheiro de acetona, ativando partes de seu cérebro relacionadas com memórias e avaliação de riscos. Os pesquisadores dizem que isso provavelmente mostra o processamento do cérebro a um cheiro não habitual, possivelmente tentando determinar se se trata de um alimento seguro. Já os voluntários de peso normal pareciam estar desinteressado em este estímulo.

Para os pesquisadores este é mais um sinal de que é importante buscar soluções no combate à obesidade, sem culpar os obesos.

Lembrando que as evidências ainda não são suficientes e que novos e mais amplos estudos são necessários. Existem outros estudos sendo realizados nessa mesma linha. Os dados e conclusões apresentados em encontros são geralmente considerados preliminares até que sejam publicados em um jornal médico.

Um pequeno estudo mostra que crianças obesas podem responder de forma diferente a estímulos relacionados à comida. O estudo ainda preliminar mostrou que certas regiões do cérebro de crianças acima do peso eram ativadas quando em contato com cheiros de certos alimentos. Essas regiões ativadas estão relacionadas a pensamentos recorrentes e comportamentos repetitivos. O mesmo não ocorreu em crianças na faixa de peso considerada normal.

Os resultados foram apresentados nesta terça-feira (24) na Radiological Society of North America's annual meeting, em Chicago.

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Os pesquisadores usaram dois tipos de ressonância magnética para comparar os resultados de imagem cerebral de 30 crianças, com idades entre 6 a 10. As crianças foram expostas durante e RM  aos cheiros de chocolate, cebola e também de um não-alimento: acetona diluída.

Metade das crianças tinham IMC normal; e metade era considerada obeso. Quando as crianças com obesidade cheiravam chocolate ou cebola, os pesquisadores viram atividade na parte do cérebro envolvida em decisões impulsivas, não relacionada a atividade na parte do cérebro que controla o impulso de comer. Quando as crianças com IMC normal cheiravam a comida, os pesquisadores viram a atividade em partes do cérebro relacionadas ao prazer regulação, planejamento e processamento emocional ou memória.

As respostas do cérebro em crianças com obesidade foram também muito maiores quando sentiram cheiro de acetona, ativando partes de seu cérebro relacionadas com memórias e avaliação de riscos. Os pesquisadores dizem que isso provavelmente mostra o processamento do cérebro a um cheiro não habitual, possivelmente tentando determinar se se trata de um alimento seguro. Já os voluntários de peso normal pareciam estar desinteressado em este estímulo.

Para os pesquisadores este é mais um sinal de que é importante buscar soluções no combate à obesidade, sem culpar os obesos.

Lembrando que as evidências ainda não são suficientes e que novos e mais amplos estudos são necessários. Existem outros estudos sendo realizados nessa mesma linha. Os dados e conclusões apresentados em encontros são geralmente considerados preliminares até que sejam publicados em um jornal médico.

SOURCES: Pilar Dies-Suarez, M.D., head, radiology department, Federico Gomez Children's Hospital of Mexico, Mexico City; Mitchell Roslin, M.D. chief, obesity surgery, Lenox Hill Hospital, New York City; Peter LePort, M.D., medical director, MemorialCare Center for Obesity, Orange Coast Memorial Medical Center, Fountain Valley, Calif.; Nov. 24, 2015, presentation, Radiological Society of North America annual meeting, Chicago

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