16 de outubro de 2015
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Bons exemplos para serem replicados

Estamos na Semana do Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, e Dia Mundial da Obesidade. Nada melhor do que lembrar bons exemplos, que poderiam ser replicados em outras partes do mundo.

 

Em 2007, o republicano Mick Cornett, prefeito de Oklahoma City, lançou uma campanha ousada para promover uma dieta coletiva entre seus habitantes, a cidade ocupava a 15ª posição no ranking de fatores para a obesidade nos EUA, segundo a revista Men’s Health.

Cinco anos depois e com 47 mil inscritos no programa This City is Going On a Diet (na tradução, “Esta cidade está entrando em uma dieta”), a capital do estado de Oklahoma anunciou a perda compartilhada de 500 mil toneladas. A conquista contou com o apoio de empresas e também de redes de fast food – caso do Taco Bells –, que competiam para saber qual perderia mais peso entre os seus funcionários. A cidade se tornou um exemplo de combate à obesidade nos EUA e criou um fundo de US$970 milhões para o seu replanejamento urbano com o aumento de um centavo nos impostos dos produtos, apoiado pela população e o setor privado.

Perder o peso era a apenas primeira parte do projeto da prefeitura para tornar os habitantes menos sedentários. Hoje, Cornett amplia esse estilo de vida mais saudável aplicando em investimentos públicos voltados para a mobilidade de pedestres e ciclistas. Desde 2012, a cidade criou ciclovias, calçadas mais amplas e trilhas, além de um novo parque e um sistema de bonde na sua área central.

Como em muitas cidades, a cultura do carro particular foi priorizada durante décadas em detrimento de modais alternativos que gastam mais calorias, como caminhar e pedalar. Com efeito, em 2008, a cidade foi eleita pela mídia especializada em saúde a “pior cidade para andar nos EUA”, ao mesmo tempo em que a epidemia de obesidade atingia 32,5% dos adultos de seu estado, de acordo com o Trust For America’s Health. Um ganho de peso significativo em relação a 1990, quando 10% da população sofria com a doença.

O prefeito, que se encontrava como um dos contribuintes para esta estatística. Com 1,82 m de altura e pesando cerca de 100 quilos, seu Índice de Massa Corporal (IMC) estava no limite entre o “acima do peso” e o início da obesidade (30,19 kg/cm²), perdeu 20 kg, e afirma que o sucesso da campanha de conscientização sobre a obesidade ajudou a conquistar a aprovação política dos eleitores para redesenhar a cidade para as pessoas e não para os carros. Até o final de 2015, Oklahoma City pretende colocar em prática um novo Plano Diretor, que cria mais espaços para a locomoção sem carro e áreas verdes para esportes e lazer. Com isso, a ideia é também atrair mais jovens talentos com a perspectiva de uma vida mais sustentável e saudável, conta Cornett.

Fonte: Planeta Sustentável e The Huffington Post
Quer saber mais? >>> http://goo.gl/2Kag7V

Imagem: Paul Rommer para Bigstock

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