24 de setembro de 2015
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Resposta inflamatória liga gorduras alimentares a doenças relacionadas à obesidade

Pesquisadores descobriram que uma dieta com baixa ingestão de  gordura saturada e alta em gordura monoinsaturada -: como a dieta mediterrânea – diminui a inflamação associada a doenças relacionadas com a obesidade – como diabetes e aterosclerose – melhor do que as dietas ricas em gorduras saturadas ou globais de baixo teor de gordura.

Vários estudos recentes têm mostrado que a dieta mediterrânea pode ter efeitos positivos sobre a saúde e os riscos de doença, além da redução do risco de câncer de mama, bem como das chances de ter um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral. Outro estudo descobriu que o aumento do consumo de massas de grãos integrais pode reduzir os níveis de colesterol ruim, que também tem sido associados a determinadas doenças relacionadas com a obesidade.

A inflamação, que é indicada como a causa parcial de uma ampla variedade de condições médicas, é a reação natural do sistema imune contra a infecção. Elementos introduzidos no corpo, dieta ou outros processos internos do corpo pode ser confundido como estímulos inflamatórios e causar a reação.

"Isso tem sido reconhecido como uma das causas da obesidade – uma desordem caracterizada por elevada e anormal acumulação de gorduras no corpo – e uma dieta pouco saudável pode aumentar o risco de doenças crônicas metabólicas, tais como aterosclerose, diabetes tipo 2 e doença de Alzheimer, mas não em todo mundo ", disse o Dr. Lawrence Kien, para professor de pediatria e medicina na Universidade de Vermont, em um comunicado à imprensa.

Os pesquisadores começaram com as conclusões de um estudo de 2011, que mostrou que o ácido palmítico, gordura saturada mais prevalente na dieta, aumentou a produção da citocina inflamatória interleucina-1 beta. Kien afirma, com base nesse estudo, que os investigadores procuraram responder se há uma relação com as escolhas alimentares das pessoas.

Os pesquisadores estudaram adultos saudáveis, magros e obesos aleatoriamente, que foram convidados a seguir duas dietas experimentais durante três semanas, com uma semana de uma dieta de baixa gordura, durante um período de três semanas.

Uma dieta foi semelhante à dieta normal dos participantes, com elevada ingestão de ácido palmítico, enquanto a outro foi muito baixa em ácido palmítico e alta em ácido oleico, gordura monoinsaturada mais prevalente na dieta. Ao comparar os efeitos de cada um sobre os corpos dos participantes, os pesquisadores relataram que a dieta rica em ácido palmítico estimulou a liberação de citocinas, causando inflamação.

"Em última análise, gostaríamos de compreender como essas gorduras  se comportam na dieta – após a ingestão e quando armazenada no tecido adiposo, comoconseqüência de muitos meses de ingestão – e, assim, contribuir para a inflamação e para o risco de doença metabólica", afirmou o pesquisador. "Em outras palavras, a dieta habitual e, especialmente, o tipo de gordura ingerida, pode determinar, em parte, os riscos associados à obesidade."

O estudo está publicado no Journal of Nutritional Biochemistry.

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