14 de junho de 2010
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Redução de Estômago: CFM Aprova Nova Técnica

Redução de Estômago: CFM Aprova Nova Técnica
Por Beth Santos

A técnica de cirurgia de redução de estômago conhecida como gastrectomia vertical acaba de ser aprovada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), ampliando para três as opções existentes no Brasil.

Segundo especialistas, sua principal diferença para os dois tipos anteriormente aprovados – by-pass gástrico e banda gástrica ajustável – é ser menos invasiva, pois modifica o tamanho do estômago sem alterar a anatomia do intestino. Daí, compromete menos a absorção de nutrientes do organismo, o que a faria mais indicada para pacientes com prévia deficiência de cálcio ou de vitaminas, ou com risco cirúrgico alto. Por estes motivos, vem sendo chamada de cirurgia bariátrica “light”.

A técnica está sendo apontada pelos cirurgiões brasileiros como uma tendência futura, a ser estudada. Caso seus resultados revelem poucos efeitos colaterais, existiria a possibilidade de o CFM flexibilizar as normas atuais, permitindo que ela seja realizada também em pacientes não tão obesos, ou seja, com IMC menor que 40.

Procedimento Complexo
O Dr. Denis Pajecki, membro do Departamento de Cirurgia Bariátrica da ABESO, explica que “a gastrectomia vertical é uma técnica cirúrgica que vem sendo realizada para tratamento da obesidade há mais de 5 anos, com bons resultados”. Segundo ele, “sua aprovação pelo CFM agrega mais uma possibilidade terapêutica para uma doença grave e de difícil controle”.

O especialista explica que, “como todas as outras técnicas, sua indicação deve ser feita após avaliação detalhada do paciente em seus aspectos clínicos, nutricionais e psicológicos”. Também como as outras técnicas, “possui vantagens e desvantagens que devem ser consideradas em cada caso de sua aplicação”.

O Dr. Pajecki não concorda, contudo, com o rótulo “light” dado por alguns à técnica: “O procedimento é complexo e há riscos. Sua indicação deve ser precisa e feita por médicos com experiência no tratamento de obesos graves”, afirma.

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