16 de setembro de 2014
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Obesidade infantil pode atingir 75 milhões em 10 anos

O número de crianças com sobrepeso e obesidade no mundo pode chegar a 75 milhões em 2025, de acordo com um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS). Só na África, o número de crianças obesas e com sobrepeso seria ampliado de quatro para 10 milhões no mesmo período. 

 
Para a OMS, a obesidade infantil é um dos maiores problemas de saúde para atualmente e para o futuro. E o alerta é que essas crianças obesas se tornarão adultos obesos, que vão desenvolver diabetes, doença cardíaca, altas taxas de câncer e outros problemas de saúde. "As pessoas têm que entender que crianças não são pequenos adultos. Portanto, a luta contra a obesidade entre esse grupo vai envolver uma estratégia diferente daquela empregada entre os adultos", destaca a comissão criada para o enfrentamento da obesidade infantil na OMS. 
 
A comissão de 15 membros, foi criada em junho, com o objetivo de reunir a melhor equipe de pessoas para ajudar a formular um plano para combater a obesidade infantil. A Comissão elaborará um relatório para a Assembléia Mundial da Saúde, em Genebra. 
 
A Comissão envolve não só profissionais de saúde, mas também cientistas sociais, especialistas em saúde pública, cientistas clínicos e economistas para criar um plano coerente para enfrentar um problema. A Comissão será apoiada por dois grupos de trabalho. 
 
Um grupo, de Ciências e Evidências, será composto por peritos em epidemiologia, pediatria, nutrição, origens de desenvolvimento, a litetatura em saúde na área, comunicação e marketing para crianças, economia da saúde, atividade física e diabetes gestacional. A ideia é estimar a prevalência de obesidade infantil e suas conseqüências, avaliar o impacto econômico da obesidade infantil, examinar as evidências sobre a prevenção da obesidade infantil e como revertê-la em crianças afetadas; determinar a melhor combinação de políticas para pôr em prática para atingir essas metas em diferentes contextos, avaliar e recomendar as opções políticas de monitoramento e vigilância. 
O outro grupo, de  Implementação, Acompanhamento e Prestação de Contas será composto por especialistas em monitoramento e prestação de contas, unidos por representantes de governos, sociedade civil, grupos que representam crianças, defensores da saúde e nutrição infantil, e organizações internacionais. Este grupo irá desenvolver um quadro para a implementação de políticas e prestação de contas para o Grupo de Trabalho sobre Ciência e Evidência, mecanismos necessários para monitorar as opções políticas recomendadas, avaliação da viabilidade do monitoramento, recomendado opções políticas, uma abordagem para que os países não sejam indevidamente sobrecarregados por exigências de relatórios. 
 
Antes, doenças transmissíveis ou infecciosas eram considerados a maior ameaça em países em desenvolvimento. Mas, agora as doenças não transmissíveis, tais como doenças cardiovasculares, diabetes e câncer estão emergindo como grandes desafios. Eles estão ligados a quatro fatores de risco no estilo de vida, incluindo a dieta pouco saudável, pouca atividade física eo consumo nocivo de álcool e tabaco. 
 
A Assembléia Mundial da Saúde, em 2014, aprovou o "Plano de Ação Global para a prevenção e controle de doenças não transmissíveis 2013-2020", que visa atingir os compromissos da Declaração Política das Nações Unidas sobre doenças não transmissíveis. O plano de ação irá contribuir para o progresso em nove metas globais NCD a atingir, em 2025, a suspensão do crescimento de taxas de obesidade globais em crianças, adolescentes em idade escolar e adultos.
 
Com informações da OMS

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