18 de fevereiro de 2019
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Múltiplos fatores relacionados ao ambiente familiar influenciam no aumento mais rápido do IMC na infância

A qualidade de vida na infância pode ser um preditor da obesidade infantil e do seu seguimento na vida adulta. O ambiente em que a criança vive pode afetar seu índice de massa corpórea (IMC). Um estudo longitudinal realizado com 1.000 jovens, no Chile, com idades entre 5, 10, 15 e 21 anos (e avaliações do ambiente familiar e do comportamento dos pais aos 12 meses e 10 anos), identificou múltiplos fatores de risco relacionados ao ambiente familiar e domiciliar associados ao tempo e aumento mais rápido do IMC, levando ao excesso de peso ou à obesidade na vida adulta. Os efeitos podem surgir já aos 5 anos, de acordo com o estudo publicado na Childhood Obesity. Entre os múltiplos fatores relacionados ao núcleo familiar estão o estresse, ausência do pai, depressão materna, falta de estimulação, ambiente doméstico pouco atraente, menos materiais de incentivo ao crescimento e menos contato com experiências que estimulam o desenvolvimento, menor ambiente físico total, além de questões de afetividade.

Os achados mostram que o aumento do IMC e a taxa de aumento desde os 5 anos de idade são importantes para prever o status de peso na idade adulta jovem. A identificação precoce do ganho de peso acelerado na infância é, portanto, um marcador crítico para a obesidade na vida adulta e tem implicações preventivas. As crianças expostas a condições familiares não favoráveis ​​ficaram com sobrepeso ou com obesidade quando jovens, em parte porque esses fatores estão relacionados a um aumento mais rápido do IMC. Segundo o estudo, a identificação dos fatores de origem e família encontrados no estudo destaca uma variedade de possíveis alvos de intervenção. “Intervenções domiciliares que orientam os pais a promover atividade física e limitar o confinamento da criança provavelmente seriam benéficas”, destacam os pesquisadores. Eles destacam também a importância de programas que proporcionam atividades lúdicas estimulantes e seguras para crianças que mostram ganho de peso rápido poderiam ser úteis.

Referência: Childhood Obesity.http://doi.org/10.1089/chi.2018.0222


 

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