04 de março de 2011
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Junta Internacional Divulga Relatório sobre Medicamentos Psicotrópicos

Junta Internacional Divulga Relatório sobre Medicamentos Psicotrópicos

A Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife), da ONU (Organização das Nações Unidas), divulgou, no último dia 1º de março, um relatório mundial sobre a disponibilidade no uso de fármacos psicotrópicos para fins médicos e científicos.
De acordo com o documento, a entidade concorda com as medidas adotadas pelo governo brasileiro em agosto de 2010, “com o fim de estabelecer novas regras para fortalecer a fiscalização da fabricação, importação, comercialização e receita de estimulantes anfetamínicos no país”.

A Junta ressalta que incentiva os governos dos países a continuarem adotando medidas para que os fármacos de ação no sistema nervoso central sejam usados unicamente para fins médicos, bem como para impedir sua utilização de forma indevida e receitados indiscriminadamente.

A presidente da ABESO, Dra. Rosana Radominski, concorda que deve haver uma restrição e um controle sobre esse tipo de medicamento, como os inibidores de apetite, porém, sem proibi-los.

– Conforme diz o relatório da Junta da ONU, proibir o uso desse tipo de fármaco restringe a liberdade do indivíduo, que pode se beneficiar do medicamento. O que deve ser feito, e está sendo feito no Brasil, conforme cita o texto, é um bom controle, para que não se forme um mercado paralelo – esclarece a endocrinologista.

Anvisa Discute Proibição
O relatório foi divulgado no momento em que a Anvisa está analisando a possibilidade de proibir a venda de inibidores de apetite contendo sibutramina e os derivados de anfetamina. No último dia 23 de fevereiro, com a participação de dezenas de especialistas de diversas entidades médicas, inclusive a ABESO, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou uma audiência pública para discutir o assunto.

O posicionamento da ABESO e da SBEM é pela não retirada dos medicamentos do mercado.

– Certamente complicações ocorrerão se forem retirados do mercado. Não vimos até agora fato novo que justifique esta proibição – declarou a Dra. Rosana Radominski.

O abaixo-assinado online criado pela ABESO e SBEM, defendendo a manutenção dos fármacos antiobesidade no mercado brasileiro, já reúne mais de 1490 assinaturas, além de 4.750 visualizações.


 

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