08 de setembro de 2010
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Atividade Física Versus Predisposição Genética

Atividade Física Versus Predisposição Genética
Por Beth Santos

A notícia é boa: o mito de que a obesidade é inevitável quando temos antecedentes familiares começou a ruir, se depender das conclusões do estudo realizado por pesquisadores ingleses. Após analisar os genes de mais de 20 mil homens e mulheres, eles concluíram que um estilo de vida ativo ajuda a combater nossa herança genética e a queimar cerca de 40% do peso extra relacionado a ela.

Os pesquisadores do Medical Research Council´s Epidemiology Unit, Cambridge, Inglaterra, selecionaram adultos entre 39 e 79 anos, focando nos 12 marcadores genéticos conhecidos por aumentar o Índice de Massa Corporal (IMC) e o risco de obesidade. Assim, puderam calcular a maior ou menor predisposição genética de cada um dos participantes do estudo.

Em seguida, cada um deles preencheu um questionário sobre os níveis de atividade física no trabalho, em casa, no lazer etc. Segundo os pesquisadores, o estudo revela que mesmo os que carregam maior predisposição genética para o excesso de peso podem colher benefícios praticando algum tipo de atividade física diariamente.

E não pensem que é necessário fazer grandes sacrifícios, ou correr maratonas: “passear com o cachorro ou trabalhar no jardim é suficiente’, afirma Ruth Loos, que encabeça a pesquisa. “Isso mostra que não somos completos escravos da nossa constituição genética e que podemos fazer uma grande diferença para nossa saúde futura, alterando nosso comportamento”.

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